quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Proposta de novo salário-mínimo de 619,21 para 2012

A proposta de orçamento do governo para o ano que vem é de R$ 619,21. É praticamente o único reajuste no orçamento de 2012.

Todos estão fazendo as contas. A preocupação para o ano de 2012 é sobre a inflação e o efeito no aumento do salário-mínimo. O governo manteve o reajuste, mas já prevê corte de gastos no orçamento do ano que vem. São palavras da própria ministra do Planejamento. Portanto, já é possível esperar o anúncio oficial dos cortes. A proposta prevê salário-mínimo de R$ 619,21. Uma aumento de quase 14% e um impacto nas contas públicas de R$ 28,5 milhões.
O aumento do salário-mínimo atinge diretamente 47 milhões de trabalhadores que têm salários baseados no valor do mínimo, como empregados domésticos e aposentados do INSS. A proposta do governo, que ainda tem de ser aprovada pelo Congresso, dá um reajuste de 13,6%. Passa de R$ 545 para R$ 619,21, em janeiro do ano que vem. Para quem ganha salário-mínimo, são R$ 74 a mais no bolso.
Além do novo valor do salário-mínimo, a proposta de orçamento do governo para o ano que vem prevê aumento só para alguns funcionários do Poder Executivo. Não há qualquer reserva para reajuste dos servidores do Judiciário, que vêm pressionando o Congresso para aprovar um aumento. Previsões de novos concursos públicos apenas para áreas consideradas essenciais, como educação. O orçamento já prevê um corte no programa 'Minha casa, minha vida' de R$ 1,7 bilhão a menos em 2012.

Fonte: http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2011/09/proposta-de-novo-salario-minimo-depende-da-aprovacao-do-congresso.html

Ponto Eletrônico é prorrogado por mais 30 dias.

O governo federal prorrogou por mais de 30 dias o prazo para que as empresas implantem o novo ponto eletrônico, que deveria entrar em vigor nesta quinta-feira (1º).

O governo já tinha adiado o prazo outras duas vezes. Agora, as companhias terão até o dia 3 de outubro para se adequarem ao Sistema Registrador Eletrônico de Ponto (SREP), que deverá ser usado por todas as firmas que tenham mais de 10 empregados e que utilizam o equipamento eletrônico para a jornada de trabalho.

Segundo nota divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego, o adiamento ocorreu devido ao recebimento de recursos feitos por confederações patronais e porque o governo deseja “assegurar a efetiva conclusão do diálogo iniciado com diferentes setores da sociedade brasileira a fim de aperfeiçoar o SREP”.

Ainda de acordo com o Ministério do Trabalho, o novo registro de ponto eletrônico é usado por mais de 100 mil empresas. Esse sistema tem memória inviolável, fazendo a emissão instantânea de recibos (da jornada de trabalho) ao funcionário.

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