terça-feira, 7 de dezembro de 2010

O ACADÊMICO E SUAS PERSPECTIVAS PARA O CURSO SUPERIOR

Bom Dia amigos, desta vez aproveitei o Curso que estou fazendo para escrever este pequeno artigo sobre as Perspectivas do Acadêmico para Curso Superior. Acredito muito na via de mão dupla e não apenas do aluno ou professor. Abraços a todos.

Diante da nova evolução do Ensino superior no Brasil há necessidade de se reformular os processos e as novas perspectivas de ensino e atuação do professor-sala-acadêmico e vice versa.

O professor de ensino na era da globalização deve mudar seu perfil de liderar em sala de aula. Ele precisa ir além de ensinar, precisa despertar preparar, questionar, instigar e servir como provedor de informações do mundo virtual e cultivar todo este aparato de informações para provocar mudanças na vida dos acadêmicos com projetos envolvendo seus stakeholders.

Seus desafios para nova era é imprimir a técnica, metodologia, didática e estratégica de uma maneira prática e com planejamento estratégico em sala de aula e com suas potencialidades criar um clima de debate de diferentes idéias criativas e atuar com projetos solidários.

O processo de aprendizagem deve criar um link direto com a Lei das Diretrizes e Bases e se firmar no conteúdo e prática de acordo com o projeto pedagógico da Instituição. E este deve estar totalmente em acordo coma realidade sócio-econômica dos alunos.

Os acadêmicos por sua vez e juntamente com a instituição de ensino superior devem criar programas de combate a desigualdade e favorecer uma real mudança na sociedade em que atuam, utilizando por vias da informação e do conhecimento.

O compromisso social que os acadêmicos e docentes devem ter é atuar na formação de cada ser humano. Valorizando, estimulando, e possibilitando o crescimento e a mudança na sociedade. Com este desenvolvimento social atuante, a era do conhecimento passa a transformar em era da sabedoria, ocorrendo assim uma transformação importante nas pessoas, no plano da educação e formação dos indivíduos.

O educando precisa estar engajado com projetos socioculturais e de cidadania. Alinhar busca pela qualidade de vida e desenvolvimento sustentável é estar em acordo com a evolução da vida moderna e suas interferências no cotidiano do grupo.

Como diz (Brandão1998), as instituições devem migrar para construção de ambientes de aprendizagem reformulados que conduzam os alunos ao exercício reflexivo conceitual e multidisciplinar.

Não basta apenas usar rotinas pedagógicas para trabalhar pessoas em sala de aula, devem usar meios andragógicos e atualizados para motivar um ensino de qualidade nas instituições de ensino no Brasil.

Concordo com exposto pelo (Grilo, 2002) que para objetivos diferentes, os métodos de ensino têm que ser, necessariamente, diferentes. A Atualização é necessária e deve ser constante, e os métodos avaliativos devem evoluir para formação ideal no ensino superior, preparando o acadêmico para vida profissional, familiar, social e além de tudo formar um cidadão atuante e com uma visão global.

Para se formar um estudante superior de nível moderno eficaz, o professor deve atuar em sala de aula, ou seja, realizar aulas vivas e partir de várias técnicas de ensino aprendizagem que colaborem para atrair respostas e tipos de atitudes diante de determinados temas apresentados.

O acadêmico por sua vez deve interagir com estes fenômenos pedagógicos atuais e orientar-se para o progresso e investigação educativa com seus pares em relação ao conteúdo aplicado em sala e promover o acesso a igualdade de oportunidades de ensino.

O universo acadêmico deve explorar incansavelmente a responsabilidade e o compromisso social. Precisa envolver alunos em várias frentes de trabalho com a sociedade a fim de possibilitar a criação de projetos voltados para melhoria da qualidade de vida da população, como por exemplo, a inclusão social, ações comunitárias e focadas em combater as desigualdades urbanas.

È desta forma que as instituições de ensino superior (IES) preparam alunos e transformam em cidadãos vivos e concretos e não indivíduos abstratos e alheios aos acontecimentos na comunidade.

Este envolvimento segundo (Lygia Pinto, Alessandra Frozino, Gerson Moysés, Fábio Ricci) não é apenas uma atividade nobre, é desenvolver o espírito crítico, da capacidade de gerar novos conhecimentos e agir com criatividade na resolução de problema comum ou não.

Com esta forma, a busca de apoio político, social, econômico e de comunicação para articular, estruturar e dar força aos projetos dos estudantes durante a sua academia, forma adultos precisos com olhares e foco para sua carreira e experiência de vida na sociedade.

Enfim, promove a evolução das práticas pedagógicas e andragógicas num aspecto inovador, vivencial, intelectual, científico e reflexivo para tomada de decisão para educação superior em conjunto com instituições participativas do entorno social.

Marcos Marcelino

Um comentário:

  1. Oi, Marcos!!!

    Lendo seu texto, me lembrei dos assuntos discutidos no XXI ENANGRAD. O tema do ENANGRAD deste ano foi "O Ensino da Administração: Realidades e Perspectivas".
    Durante o Congresso houve muitas discussões sobre a melhoria da qualidade do ensino, eles falaram muito sobre EAD, sobre o potencial dessa ferramenta. Inclusive na sala em que eu apresentei o meu artigo houve uma apresentação sobre uma pesquisa em relação a um curso de Ensino à Distância.

    Confesso que eu tinha um pouquinho de preconceito em relação aos cursos de EAD, mas durante o congresso, me convenci do contrário. É claro que a escolha acertada da Instituição de Ensino é fundamental, da mesma forma que no Ensino Presencial. A Aiec, por exemplo, é uma Instituição de EAD que oferece o curso de Administração, conquistou nota 5 no ENADE.

    Bom, a conclusão da diferença dos dois tipos de ensino é que no EAD o aluno precisa ser muito mais participativo para conseguir concluir o curso, pois a presença do aluno está atrelada à realização das atividades. No ensino presencial, o aluno não precisa ser participativo, pró-ativo, ele só precisa estar na sala de aula de "corpo presente".

    Levando o assunto para o mundo corporativo, a utilização bem feita da internet pode melhorar muito o desempenho dos treinamentos, por exemplo. Os treinamentos são dados, mas será que são efetivos? Muitos funcionários não ficam "em outro mundo" durante o treinamento? E como seria se ele pudesse escolher o melhor horário para realizar a atividade e tivesse que interagir o tempo todo com o recurso diponibilizado pela web?

    Existem diversas pesquisas acadêmicas sendo feitas sobre a questão da EAD. Vale a pena acompanhar!!!

    Abraço!
    Paulinha Lobato Armond

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